Empresários e banqueiros decidem, enfim, se posicionar pela democracia

O manifesto “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), conta com a adesão da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e será lançado no dia 11 de agosto.

As principais centrais sindicais, numa demonstração rara de alinhamento aos empresários, também serão signatárias do manifesto da Fiesp. São elas: Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Pública, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Intersindical, Nova Central e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Em nota curta, a Febraban anunciou que “no âmbito de sua governança interna, por maioria, deliberou por subscrever documento encaminhado à entidade” pela Fiesp.

O documento vêm na esteira da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, uma iniciativa da Faculdade de Direito da USP, que será lançada no mesmo dia e horário no prédio histórico do Largo de São Francisco, no centro de São Paulo.

Parte significativa das elites, entretanto, se recusa a tomar posição firme contra o golpismo, como se a defesa da democracia fosse uma questão partidária e eleitoral. É o caso da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que não aderirá ao manifesto da Fiesp.

Como afirmou Vinicius Torres Freire, em artigo na Folha de S. Paulo, como faltam alguns dias até o dia 11 de agosto, “em breve vamos saber quem nada na corrente antidemocrática.”

Fonte: Folha (acesse aqui)

Publicado em: 29/07/2022