Dinheiro sujo para atacar a democracia

Pastor garimpeiro, herdeiro com contratos milionários, assassino de sem-terra… os perfis de alguns golpistas do 8 de janeiro.

Nas semanas seguintes ao 8 de janeiro, o site Repórter Brasil produziu reportagens revelando alguns dos envolvidos e financiadores da tentativa de golpe.

Ricos e radicais

Um pastor garimpeiro, um acusado de assassinato de sem-terra, um pecuarista com multa milionária por desmatamento e um ex-assessor de senador. Esses são alguns representantes da elite rural do Sul do Pará que não apenas estão inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro (PL), como fazem campanha aberta por um golpe militar desde a eleição presidencial.

Milionário com Bolsonaro

“Bora subir, gente, bora subir. Sou covarde não, vamos lá!”. Com palavras de ordem, o engenheiro Albert Alisson Gomes Mascarenhas avançou pelo gramado em frente ao Congresso Nacional, na tarde de 8 de janeiro, convocando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro para a invasão à sede do Legislativo em Brasília. Albert é herdeiro de uma construtora que obteve contratos milionários junto ao governo Bolsonaro.

Pix para o golpe

Fazendeiros do Pará divulgaram pix para arrecadar dinheiro para os atos golpistas. Um candidato a suplente de senador que esteve nos ataques de 8 de janeiro compartilhou campanha de arrecadação em grupo de WhatsApp. Empresário ligado à loja que fez a vaquinha foi citado por suspeito de montar bomba para atentado em Brasília.

Fonte: Repórter Brasil (acesse aqui)

Autor: Diego Junqueira, Gisele Lobato e Hélen Freitas

Publicado em: 23/01/2023