Homem preso por atentado a bomba trocou mensagens sobre tipos de fuzil e mira para disparo à distância.
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Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, a Polícia Federal descobriu mensagens que sugerem um plano para assassinar o presidente eleito durante a cerimônia de posse, em 1º de janeiro.
Investigadores encontraram uma conversa com esse teor em mensagens apreendidas com um dos envolvidos no atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, interceptado em dezembro do ano passado.
“Esse cidadão que está preso, da bomba, do aeroporto, no dia 24 (de dezembro), ele estava fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância. Ele estava obtendo informações. Há um diálogo dele em que procura informações de qual o melhor fuzil, qual a melhor mira para tantos metros de distância”, afirmou Flávio Dino. “Havia atos preparatórios para a execução de um tiro que ia ser um tiro no dia da posse de Lula”.
Na casa de George Washington foi encontrado um arsenal de armas e munições, além de artefatos explosivos usados em garimpo ilegal ou pedreira.
Em 29 de dezembro, a Polícia Federal apreendeu uma arma de longa distância e suporte, semelhante aos usados por snipers, com um homem que havia publicado vídeos ameaçando disparar contra Lula. Ele dizia na gravação: “Subir a rampa ele sobe, só não sei se termina”. O homem se apresentou em uma delegacia da PF em Caruaru (PE) e ficou constatado que a arma era de chumbinho.
Para a cerimônia de posse, Lula foi aconselhado a usar colete a prova de balas e a usar um carro fechado para o desfile, mas optou por sair em carro aberto. Houve forte esquema de segurança, e ao menos quatro drones foram abatidos pela PF.
Fonte: Estadão (acesse aqui)
Autor: Andreza Matais, Felipe Frazão e Vera Rosa
Publicado em: 24/02/2023